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Estão intactas ainda ?

Posted on 11:46 by Colégio Estadual Campo Cabeceira da Jiboia

Antes marcada para "morrer", a enorme rocha agora tem proteção judicial

O sítio arqueológico, recentemente descoberto na Fazenda Sobradinho, localidade de Pernambuco, próximo ao povoado de Itguassu, em Livramento de Nossa Senhora, passou a ser protegido por uma decisão liminar da Justiça local, em Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público, subscrita pelo promotor de justiça, Moisés Anderson Costa Rodrigues da Silva. O ponto central do sítio, que fica nas coordenadas UTM E180538 N8493766 e já registrado no Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), é uma enorme pedra, onde há um abrigo com pinturas rupestres, possivelmente pré-coloniais, segundo informado pelos professores Wilton Silva de Oliveira, de Livramento, e Joaquim Perfeito da Silva, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Essa pedra fundamental e quase todas as outras da região estão marcadas por uma mineradora, para serem extraídas e transformadas em material de construção e de decoração, a serem exportados para a Europa, sem qualquer benefício financeiro para o município. A rocha encontra-se assinalada de branco com o código A-203, ou seja, marcada para ser detonada. Ela foi filmada pelo geólogo Fernando Bonetti Tavares, do Rio de Janeiro, em parceria com Lúcia Beatriz da Silva Alves, que cederam cópia para a Prefeitura local, mas que esta não divulgou. Eles também disponibilizaram o vídeo na internet. Segundo os pesquisadores, a presença de duas velhas jaqueiras no local corrobora a crença na existência de comunidades pré-coloniais na região.
A juíza Ana Maria dos Santos Guimarães, da Comarca de Livramento, que prolatou a decisão liminar, na Ação Civil Pública do Ministério Público, acatou os fundamentos apresentados pelo promotor, reconhecendo a importância do sítio arqueológico e a necessidade da sua preservação, então sob a ameaça de devastação pela atividade mineradora. O promotor fundou-se em normas e princípios constitucionais, ao que a juíza aquiesceu, destacando que a liminar se impunha pela evidência do fumus boni iuris (fumaça, no sentido de sinal, do bom direito).
Esse sinal caracterizou-se, segundo os fundamentos da sentença, pela necessidade de preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental, tendo em vista a proteção da dignidade da pessoa humana, princípio fundamental da República. “A proteção desta área ameaçada de agressão”, fundamenta a juíza, na sentença, “é de capital importância para a preservação da paisagem cultural, em suas múltiplas facetas”. Pela necessidade de proteção das áreas ameaçadas de degradação, ante a possibilidade de destruição da paisagem natural, pela predadora ação de mineração, a magistrada estipulou multa de R$1 milhão, por cada rocha que venha a ser destruída naquele ecossistema, em desobediência à decisão judicial.
Fonte: http://www.mandacarudaserra.com.br/

Pinturas pré-coloniais e Livramento de Nossa Senhora.

Posted on 11:40 by Colégio Estadual Campo Cabeceira da Jiboia


As pinturas rupestres que foram descobertas  em Livramento de Nossa Senhora, na Bahia, atribuídas a populações pré-coloniais. Estão em outra enorme pedra, com um abrigo natural, às margens do Rio Quati, a uns 8 km da nascente, na localidade de Boqueirão, no Distrito de Itanajé. Apesar de apresentar traços bem mais definidos, evidenciando claramente figuras de animais, as pinturas possuem características semelhantes às encontradas e tombadas no sítio Pedra do Sobradinho, na Fazenda Sobradinho, próximo ao povoado de Itaguassu, também em Livramento. Guiado pelo professor de geografia Wilton da Silva Oliveira, do Colégio Estadual João Vilas Boas, o repórter esteve no local e pôde observar também que se trata, aparentemente, de uma rocha de formação granítica, com graves danos, devido ao acendimento de fogo no local, na parte do abrigo onde se encontram os desenhos.   Fonte: http://www.mandacarudaserra.com.br/